Bioindicadores na ribeira de Almorode


  O lagostim vermelho (Procambarus clarkii)
   O lagostim vermelho foi trazido do Louisiana, E.U.A. Os seus habitats preferidos são: lagoas, charcos, rios e ribeiros com pouca corrente.
   Ele apanha facilmente alimentos; gosta de ter uma alimentação muito variada que inclui matéria vegetal como algas, plantas e detritos variados e até peixes, ovos, larvas e adultos de anfíbios e insetos. Por vezes alimenta-se de indivíduos da mesma espécie.
   Para crescer, o lagostim vermelho descarta a carapaça e permanece escondido dos predadores durante o período de desenvolvimento da nova.
   Atinge a maturidade sexual rapidamente. A taxa de reprodução é extremamente elevada.
   O lagostim vermelho vive cerca de 2 anos. Tem um ciclo de vida mais curto que a espécie nativa de Portugal conferindo-lhe uma importante vantagem nos habitats invadidos.
   O lagostim está mais ativo durante o final do dia. ele consegue escavar túneis e enterrar-se no solo.
Autores: Rita, Rute e Pedro
Sites consultados: 
http://bordadocampo.com/arroz/lagostim-vermelho-procambarus-clarkii/
http://www.dornes.eu/index.php?s=curiosidades&id=510&bg=3
http://charcoscomvida.org/biodiversidade/fauna/fauna-exotica-e-invasora/lagostim-vermelho-do-louisiana


A salamandra lusitânica (Chioglossa lusitanica)
O habitat das salamandras lusitânicas são as ribeiras de água corrente onde há vegetação e rochas cobertas de musgo. quando a época está mais seca, elas migram para refúgios estivais como barragens ou minas, onde se dá a reprodução. Em Portugal, a reprodução da salamandra lusitânica parece concentrar-se no período de maio a novembro. O acasalamento acontece em terra ou em águas pouco profundas após  o cortejamento. Nesta fase, o macho coloca-se debaixo da fêmea e deposita os espermatozóides na fêmea. Esta deposita os ovos em locais húmidos e protegidos nas margens dos ribeiros. Cada postura contém cerca de 18 ovos. A eclosão das larvas ocorre 6 a 9 semanas de desenvolvimento embrionário. A salamandra lusitânica tem um corpo cilíndrico e estreito e raramente ultrapassa os 16 cm de comprimento. Ela tem uma cauda longa, olhos protuberantes e nas patas têm 4 dedos à frente e 5 atrás. A salamandra lusitânica é preta e tem duas listas dorsais de cor dourada,e pintas azuis ao longo do corpo. O ventre é cinzento e,quando ameaçada, é capaz de soltar a cauda. Ela é o único salamandrídeo  ibérico com essa capacidade. Durante a época de reproduçã,os machos distinguem-se das fêmeas pelas patas pois ficam com uma espécie de borbulhas.
Autores: André Conde, Henrique e André Filipe
Sites consultados:
http:// pt.wikipedia.org/wiki/Salamandra-lusi%C3%A2nica
http://www.agualine.net/gca/?id=201




A rã ibérica (Rana iberica)
    A rã ibérica tem focinho pontiagudo, olhos proeminentes e grandes, membros anteriores com quatro dedos e posteriores muito compridos adaptados ao salto, com cinco dedos unidos por membranas interdigitais bem desemvolvidas. Tem pele lisa com pequenos grânulos na região dorsal. A coloração dorsal é muito variável, predominando os tons acastanhados, alaranjados ou mesmo avermelhados. Sobre o dorso pode apresentar pequenas manchas negras. O ventre é esbranquiçado. Desde a narina até ao olho, apresenta tipicamente uma linha escura que se alarga na região posterior.
   Intimamente associada à água, a rã ibérica raramente se afasta dela. Encontra-se frequentemente nas orlas de rios de pequeno a médio caudal, geralmente em zonas de água frias. Prefere locais com grande vegetação, principalmente de tipo arbóreo (árvores), ma também arbustivo (arbustos) e herbáceo (ervas).
   A rã ibérica adulta come escaravelhos, aranhas, mosquitos, caracóis e centopeias, caçados sobretudo durante a noite. Ela caça especialmente animais invertebrados (sem ossos).
   O período reprodutivo estende-se por norma de novembro a março variando com a altitude. O acasalamento é mais frequente durante a noite, dentro de água. As posturas são reduzidas, de 100 a 450 ovos, e variam com o tamanho da fêmea. Esta deposita os ovos em massas esféricas e compactas na vegetação aquática e entre as pedras.
Autores: Clara, Sofia M., Ricardo e Sofia A.
Sites consultados:
http://www.azibo.org/anfibios/ra_ib.html
http://www.lagoas.cm-pontedelima.pt/ponto_interesse.php?id=12  
http://www.montanhasibericas.blogspot.com/2007/06/r-ibrica.html

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